Back2Black 2015: O que rolou!



Como já havíamos anunciado que iríamos cobrir o B2B deste ano, já adianto a vocês que foi incrível, vamos aos detalhes. No primeiro dia, com um Line Up que tinha Planet Hemp e Damian Marley como atrações principais e Karol Conká e Dughettu no palco de apoio.



Vamos começar pela banda carioca Dughettu, que apresentou seu som e com uma pegada mais voltada pro rap, fizeram um ótimo show, trouxeram alguns elementos de RnB e Soul, e um detalhe que chamou bastante atenção foi a voz da vocal de apoio da banda, que preencheu toda a cidade das artes a cada frase que ela cantava. Surpreendeu a quem estava assistindo.O Hit "Me tira a paz" ainda é uma das melhores músicas deles ao vivo.




O público em sua maioria estava lá para ouvir o filho do rei do reggae, mas Planet Hemp quebrou tudo e relembrou os velhos tempos com seus hits e sua formação original no palco. Os hits "Legalize já" "Quem tem seda" provaram que eles vão ser sempre os donos do rap carioca.


Karol Conká estava sendo aguardada por muitos, com o clipe de "Tombei" sendo um dos mais comentados da semana, a rapper curitibana trouxe para o festival a sua energia que não deixou ninguem ficar parado. Ritmo e levadas originais que nenhuma outra do gênero fez, Karol vem se firmando com uma referência ao rap feminino no Brasil.



Sem dúvidas, Damian Marley sabe como comandar uma festa. A mistura do reggae com rap, fez com que o Rio de Janeiro todo estivesse localizado na Jamaica, o filho caçula de Bob Marley cantou seus hits e também fez covers das músicas mais conhecidas do seu pai. Um dos momentos mais emocionantes da sua apresentação foi na música "Road To Zion" em que ele mandou todos acederem seus isqueiros e a música com sua levada melancólica trouxe ao ambiente uma paz que só reggae é capaz de trazer.

Assista ao trecho da música gravado por um fã.


No segundo dia, já com um público mais alternativo e completamente diferente do dia anterior, em sua grande maioria para assistir ao show do francês Stromae.

Os shows deram inicio com Lenine e Orquestra Voadora no palco principal e logo seguiu com o trio Aline Frazão, Natasha Llerena e Toty Sa’Med no outro palco, um espetáculo de música e dança a parte.

E foi uma abertura para a grande diva da música africana Angélique Kidjo, que trouxe seus sucessos e sua força, com um show mais focado no seu último album "Eve", Angélique desceu e cantou no meio da galera, depois arrastou várias meninas para dançarem com ela no palco, transformou o festival em grande festa africana, quem estava por lá pode conferir toda a energia e a força da música africana. Angélique dançava o tempo inteiro e com uma voz forte a todo tempo, deixaria até a Beyoncé com inveja. Saiu ovacionada e com gritos de "Bis" da plateia.

Assista a um trecho em que a cantora está no meio da galera:


Ps:. ao retornar ao palco ela passou correndo do meu lado e me pôs a mão no meu ombro e riu *_* Diva! hahaha

O show prosseguiu com uma homenagem ao rio com Alcione, Xande de Pilares, Raquel Tavares, dentre outros... 

Raquel Tavares cantou lindamente Vapor Barato de Gal Costa, momento único!

Vale escutar!

Logo depois teve o funk da carioca Ludmilla que não deixou ninguém parado, mas ali não era o público dela, então, não ficou tão cheio quanto os demais shows.

E seguiu para o show tão aguardado do Back2Black de 2015, o cantor francês Stromae, com toda sua expressividade mostrou porque ele era o cara para encerrar o festival, Stromae é bastante conhecido no meio alternativo e ouvintes de música indie, seu show é 100% teatral, criativo e bastante animado. Stromae transformou a cidade das artes em pista de dança e injetou adrenalina até quem havia chegado cedo e dançado junto com a Angélique, não havia uma alma parada. 


O festival mais uma vez proporcionou ótimos momentos para os ouvintes de black music. E o mais curioso do festival é a facilidade de interação do público, assim como nas outras edições, o público do festival vai com intuito de conhecer pessoas, ouvir boas músicas, assistir as palestras, trocar ideias sobre raça, que no Brasil ainda entende-se como: não há necessidade, não há racismo por aqui! E sabemos que isso é uma mentira velada... mas graças a um festival como este, temos a oportunidade de conhecer outras visões sobre este assunto, com naturalidade, pena o festival ser anual. 

Vida Longa ao Back2Black e a mais eventos afros no Brasil!!!





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